O que a mobilidade sustentável busca?

1- Uma cidade mais saudável: com menos poluição sonora atmosférica e que favoreça a saúde dos cidadãos.
2- Uma cidade mais acessível: com menos congestionamento e onde se potencializem os transportes públicos e os modos menos agressivos ao meio ambiente, para que o tempo e deslocamento dos cidadãos se ajustem melhos às necessidades da população em relação às viagens para o trabalho, estudo, serviço, lazer, etc.
3- Uma cidade mais próxima: ond se garanta o acesso aos serviços necessários da vida cotidiana, aproximando os bairros e reduzindo o número de deslocamentos forçados a lugares distantes.
4- Uma cidade mais habitável: onde os lugares públicos de convivência (praças, jardins, etc) se regenerem e aumentem em número e dimensão respectivamente aos destinados tráfego de veículos, e se produza uma mudança na atual cultura de utilização do automóvel e respeito às leis de circulação (fila dupla, obstrução de acessos, ocupação de passeios, etc).
5- Uma cidade "eco-ativa": envolvida e respeitosa com os objetivos globais de redução das emissões de gases nocivos e com a redução do consumo de energia, necessários para melhoria da qualidade ambiental da cidade e da redução do impacto sobre a atmosfera e mudança do clima global.
6- Uma cidade segura: onde se reduza progressivamente acidentes de trânsito e se projeta o transporte coletivo e os modos não motorizados.
7- Uma cidade mais próspera: onde o modelo de transporte facilite atividades econômicas diversificadas e que resulte em atração para empresas, facilitando a geração de empregos na cidade.
8- Uma cidade participativa: onde se aplique a cidadania às pessoas, organizações e instituições, para que estes grupos decidam sobre o modelo ideal de transporte e de cidade, defininfo e executando ações locais e colaborando, ao mesmo tempo, no desenvolvimento de uma nova e imprenscindível cultura participativa entre os agentes sociais e institucionais.

Projeto- Dia Sem Carro 2010

Mobilidade Urbana Sustentável

Mobilidade Urbana Sustentável é o resultado de um conjunto de políticas de transporte e circulação que visam proporcionar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, através da priorização dos modos de transporte coletivo e não motorizados de maneira efetiva, socialmente inclusiva e ecologicamente sustentável.

A bicicleta: um antigo elemento para um novo desenho urbano

A inclusão da bicicleta nos deslocamentos urbanos deve ser abordado como elemento para a implementação do conceito Mobilidade Urbana Sustentável como forma da redução do custo da mobilidade das pessoas, inclusão social de redução e eliminação de agentes poluentes e melhoria da saúde da população. Sua integração aos modos coletivos de transporte é possível, principalmente nos sistemas de grande capacidades, através da construção de bicicletários. Dentro desta nova ótica, a bicicleta deve ser considerada como elemento integrante do novo desenho urbano, incorporando-se a construção de ciclovias e ciclofaixas, principalmente nas áreas de expansão urbana.

Vias Cicláveis

Tráfego Compartilhado - Não há delimitação entre as faixas para automóveis ou bicicletas, a faixa é somente alargada de forma a permitir o trânsito de ambos os tipos de veículos.

Ciclofaixa - É uma faixa das vias de tráfego, geralmente no mesmo sentido de direção dos automóveis e na maioria das vezes ao lado direito em mão única.

Ciclovia - É segregada fisicamente do tráfego de automóvel. Pode ser unidirecional (um só sentido) ou bidirecional (dois sentidos) e é geralmente adjacentes a vias de circulação automóvel ou em corredores verdes independentes da rede viária.

Movimente-se pelo Planeta

Com índice de 1,5 veículos automotores por habitante, Blumenau está na 6° posição do ranking das cidades brasileiras que apresentam maior frota, poluição e veículos por habitantes, é o que mostra a pesquisa de Tendências Socioambientais das Cidades Brasileiras que teve como parâmetro 240 cidades do país, com índice populacional entre 100 a 500 mil habitantes (Blumenau: População 302 mil habitantes e uma Frota 193 mil veículos – 13/05/2010).

Embora a necessidade de mudança nos padrões de mobilidade urbana seja reconhecida por todos, uma série de fatores dificultam a implementação de medidas que visem à mobilidade sustentável, por isso, a Prefeitura Municipal de Blumenau e o Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transportes de Blumenau (SETERB) acreditam ser imprescindível conscientizar a sociedade para uma mudança de atitudes e de padrões de comportamento que resultem na melhoria da mobilidade urbana e na proteção ao ambiente.

O Dia Sem Carro de Blumenau, tem como objetivo compartilhar informações sobre legislação de trânsito e meio ambiente com a população para gerar um processo de conscientização que, consequentemente, levará a uma mudança de comportamento no trânsito; incentivar a população a utilizar meios de transportes alternativos ao carro, proporcionando a oportunidade de deslocamento a pé, de bicicletas ou de transportes públicos e refletir sobre os problemas causados pelo modelo de mobilidade centrado no automóvel.

Dia Mundial Sem Carro

O QUE É O DIA SEM CARRO?

O Dia Mundial Sem Carro é um movimento que começou em algumas cidades da Europa nos últimos anos do século 20, e desde então vem se espalhando pelo mundo, ganhando a cada edição mais adesões nos cinco continentes.

Trata-se de um manifesto/reflexão sobre os gigantescos problemas causados pelo uso massivo de automóveis como forma de deslocamento, sobretudo nos grandes centros urbanos, e um convite ao uso de meios de transportes sustentáveis.

O Dia Mundial Sem Carro acontece anualmente no dia 22 de setembro. A data tem como principal objetivo fomentar a reflexão sobre a mobilidade urbana, incentivando o uso de veículos alternativos para o combate a emissão de gases poluentes.